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Vacina particular é igual à do posto de saúde?

“VACINA É TUDO IGUAL!”

                                                                                                   Por Dr. Dorian Domingues.

Não parece, mas há diferenças importantes  entre vacinas ofertadas pelo SUS e pelas clínicas particulares de vacinação. Há vacinas que são indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) e que não são fornecidas pelo sistema público, ou apresentam diferenças de qualidade em relação às disponíveis nas clínicas privadas. Assim como os automóveis, cosméticos, eletrodomésticos  ou os celulares, as vacinas têm modelos e fabricantes diferentes, ou seja, marcas diferentes não são iguais entre si. Vamos ver algumas dessas diferenças.

1. VACINA CONTRA ROTAVÍRUS:

A diferença é quantitativa: a vacina disponível na rede pública tem apenas um tipo de rotavírus, contra cinco na versão comercializada pala Imunovida™ (ROTATEQ™), que é mais completa, e protege mais.

2. VACINAS PENTAVALENTE E PÓLIO INJETÁVEL

Nesse caso, a diferença não é na quantidade, mas no tipo de componentes. Na versão de células inteiras (oferecida pelo SUS) há um componente da bactéria da coqueluche que provoca reações frequentes e muitas vezes graves. Na versão acelular (INFANRIX™)  oferecida pela Imunovida esse componente é retirado e raramente ocorrem reações, geralmente leves. Além disso, a versão acelular já tem a vacina contra pólio incluída, isso é, tudo na mesma aplicação. No caso da versão de células inteiras, a vacina contra poliomielite é feita à parte — ou seja, outra injeção.

Concluindo: a vacina acelular, além de bem mais segura, também é muito mais prática e indolor. Quando se fala em injeções, menos é mais.

3. VACINA PNEUMOCÓCICA

Os pneumococos são os principais causadores das infecções respiratórias. As  vacinas pneumocócicas  protegem  principalmente contra as formas mais graves de infecções por essas bactérias (pneumonias, septicemia e meningites pneumocócicas). Nesse caso, quanto mais sorotipos de pneumococos incluídos na vacina, melhor.

Aqui a diferença novamente é na quantidade de componentes – e no número de doses. A pneumocócica da rede pública (SINFLORIX™) tem apenas 10 sorotipos, enquanto na Imunovida temos vacinas com 13 sorotipos  (PREVENAR-13™)  e a moderníssima pneumocócica 15-valente, com 15  sorotipos (VAXNEUVANCE™). Ou seja: muito mais proteção.

Além disso, o SUS só aplica a vacina aos 02, 04 e 12 meses, enquanto a OMS, SBP e SBIm recomendam uma dose adicional aos 06 meses de idade   E mais:  o SUS só aplica a vacina até os dois anos de idade – e na rede privada não há essa limitação.

Outra dica: mesmo quem já tomou a vacina do SUS pode tomar também essas vacinas mais completas e ficar mais protegido.  Proteção 1.0, 1.3 ou 1.5? Você decide o melhor para a sua família!

4. VACINA MENINGOCÓCICA

Assim como os vírus das hepatites ou da gripe são designados por letras, os sorotipos de meningococos também o são: A, B, C, etc, mas aqui isso não influencia na gravidade da doença.  Não existe meningite branda ou melhor que a outra, e a vacina contra um tipo não imuniza contra o outro.  E, lembrando: mesmo quem já teve meningite não fica imune — só a vacina confere imunidade.

Na rede pública está disponível para os bebês apenas a vacina contra  o meningococo tipo C. Mas na Imunovida existem vacinas  contra  os tipos ACWY (NIMENRIX™, MENVEO™) e tipo B (BEXSERO™), todas elas indicadas pela OMS, SBP e SBIm. São recomendadas a partir dos três meses de vida e o número de doses varia conforme a idade do bebê. Não há limite superior de idade. Novamente, mais é melhor.

O SUS disponibilza a vacina ACWY para adolescentes a partir de 11 anos. Mas aí se passa uma década inteira andando no sereno

5. VACINA CONTRA VARICELA

São necessárias 02 doses para a imunização completa. O SUS fornece a primeira dose aos 15 meses (junto com a vacina triviral) e a segunda  aos 4 anos de idade. E nesses 3 anos de intervalo muitas crianças desenvolvem a doença.

Na Imunovida  a proteção começa mais cedo: a primeira  dose aos 12 e a segunda aos 15 meses. e game over. Mas você pode iniciar a proteção de seu filho ainda mais cedo, aos nove meses (nesse caso, são necessárias 03 doses). E, lembrando: varicela / catapora é mais frequente na primavera e verão.

3 anos ou 3 meses de espera? Aqui, novamente, menos é mais!

E, muito importante: quem nunca teve varicela ou nunca foi vacinado pode (e deve) iniciar sua proteção em qualquer idade. Adultos têm formas graves de varicela e quanto maior a idade, maior a gravidade da doença.

6. VACINA CONTRA HEPATITE A

A vacina disponível na rede pública é igual à da privada. O SUS só aplica 01 dose da vacina, mas a OMS, SBP E SBIm indicam um reforço após 6 meses. E outra coisa: quem nasceu antes de 2014 não recebeu nenhuma dose

Essas são algumas dicas sobre vacinação dos bebês, mas adolescentes e adultos que nunca foram vacinados também precisam receber essas vacinas ou fazer doses periódicas de reforço. Afinal, a idade não imuniza as pessoas, só as vacinas o fazem. E doenças de crianças em adultos são sempre mais graves.

Tem dúvidas sobre vacinas? Venha nos conhecer! Somos a maior clínica de pediatria e vacinas de Juiz de Fora e região. E a nossa vocação é proteger as pessoas.

Imunovida – Clínica de Vacinas da Clínica da Criança e do Adolescente
(32) 4009-4808