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PRECISAMOS FALAR SOBRE A CANDIDA!

(por Dr. Dorian Domingues)

Eu sei, eu sei, existe muito pudor velado sobre esse assunto. Candidíase é uma palavra que carrega um tabu. Muita gente finge que não é com ela, nunca viu, não conhece e só ouviu falar mas… precisamos falar sobre a Candida. 

Há quem a chame até de “porcaria”. Aff … me poupe!

A Candida albicans é um fungo microscópico que faz parte da nossa flora habitual. E, assim como na natureza, se rolar um desequilíbrio, ela se sobressai. É a candidíase.

Os fungos têm uma apresentação variada. O mofo do seu queijo é um fungo, o cogumelo na sombra da árvore é um fungo. Se for possível generalizar, fungos gostam de lugares escuros, quentinhos e úmidos.

A Candida não foge à regra e prefere os lugares que preencham os requisitos. Assim, boca/lábios e períneo/órgãos genitais geralmente são a praia desse fungo. Tão natural como a luz do dia (que ela odeia) , é natural que pessoas normais, em algum momento, desenvolvam candidíase. E aí é importante esclarecer essa questão, para que não haja preconceito.

Anote aí: como vimos, a candidíase pode se estabelecer mesmo sem contato íntimo (então, atenção: não termine o relacionamento por causa disso!). Mas, uma vez detectada, o parceiro tem que ser tratado!

A palavra  “candidíase” tem mais peso que a doença, nesse caso: o popular “sapinho”, tão comum nos bebês, também é provocado pela Candida, bem como aquelas dermatites mais renitentes na região perineal e genital. Mas aqui não gera escândalo!

Em adultos, por ser também (mas não exclusivamente, frise-se!) transmissível por via genital, a doença adquire  o peso de um tabu desnecessário. Até porque vários fatores (diabetes, stress, antibióticos, corticóides, quimioterapia, imunodeficiências e etc) podem facilitar a candidíase mesmo que não haja contato íntimo com ninguém.

As apresentações mais comuns  são as manchinhas brancas na boca e nos lábios do bebê (o “sapinho”) e o prurido,  vermelhidão e secreção mucosa branca nos órgãos genitais e períneo. Em casos mais intensos, corrimento vaginal. E, em pacientes imunodeprimidos,  pode invadir o trato digestivo, acometer todo o organismo e mesmo levar à morte.

O tratamento pode ser tópico (cremes) até sistêmico (via oral). E pode envolver os familiares.

As DST (doenças sexualmente transmissíveis) são umas das mais frequentes entre os adultos. Contra a candidíase, não há vacinas.

Mas quanto ao HPV existem diferenças entre o esquema vacinal do SUS e da rede privada. Não sabia?

A Imunovida tem vacinas contra HPV que o SUS não  tem. Se informe junto ao seu médico. Se precisar, conte sempre conosco.

Clínica da Criança e do Adolescente & Imunovida. Parceria para toda a vida.